sábado, 14 de maio de 2011

Há políticos e políticos:

Fazer política é necessariamente fazer o bem é a diferença entre a dignidade e a falta de vergonha!
O grande perigo é justamente confundir os campos de ações, o da moral e o da política. No âmbito moral, temos sempre a polaridade bem e mal, opostos irreconciliáveis. Quando se projeta no jogo
político esses referenciais morais são irretocáveis então é possível afirmar que quem confunde moral com política esconde em si uma inclinação totalitária e intolerante, incapaz de conviver e aceitar o jogo democrático, ainda que disso não tenha consciência. Na propaganda política é perceptível o maniqueísmo, mas a propaganda em si não é nada o que mais importa efetivamente são as crenças dos líderes políticos. Se esses indivíduos estiverem possuídos da certeza messiânica de sua causa, então o processo democrático será para eles apenas um meio de chegar ao poder, não algo respeitável, uma conquista da civilização que precisa ser preservada. Foi-se o tempo em que a política era tratada com extremo rigor, em que eram poucos os que tinham direito de saírem candidatos numa eleição. Eram outros tempos, lógico, em que poucos partidos e poucos grupos mantinham um poder político absoluto, mas, neles, pelo menos ainda se tinha um critério. O tempo passa, a sociedade e seus valores mudam, a democracia assume novos conceitos, novos partidos políticos são aceitos e a cada vez mais pessoas é concedido o direito de ingressar na carreira política. E aí está um dos grandes problemas, pessoas despreparadas, sem a mínima vocação política têm, cada vez mais, saído candidatos, e, o que é pior, sendo, muitas vezes,eleitos.
Quando são eleitos, a culpa não é deles, óbvio, mas sim nossa. Na politica temos que diferenciar entre a verdade e a mentira.
Prof. Dalton Medeiros

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